Na reta final para o vestibular, seria interessante dar uma olhada na última questão à “25”, dos quatro últimos vestibulares da UFRGS. É possível notar alguns padrões: o principal tratar de ATUALIDADES.
UFRGS 2009 - O Oriente Médio despontou na ordem mundial pós-Guerra Fria como uma das regiões que mais suscitam atenção do mundo ocidental.
Sobre essa região, é correto afirmar que
(A) Israel viu sua relação com os países árabes se tornar conturbada somente após a extinção da União Soviética.
(B) O Irã deve sua atual configuração política à revolução de 1979, liderada por aitolá Khomeini.
(C) O Iraque sob o governo de Saddam Hussein, contribuíu para pacificação da região, ao propor alianças com Irã e o Kwait.
(D) A Turquia defende a criação de um Estado curdo como meio de atender às aspirações nacionais de uma população dispersa entre varios países.
(E) A Arábia Saudita se impôs ao longo da década de 1990, como um dos principais adversários dos Estados Unidos na região.
UFRGS 2010 - Considere as seguintes afirmações sobre a crise financeira mundial de 2008.
I - Iniciou em 2007 nos Estados Unidos devido a desregulamentação e à especulação financeira em seu mercado de hipotecas imobiliárias.
II - Alcançou abragência mundial, tendo efeito em países emergentes devido à retração do mercado internacional.
III - Determinou o intervencionismo estatal no campo financeiro, o que permitiu a rápida recuperação de alguns países.
Quais estão corretas?
(A) Apenas I.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e III.
(D) Apenas II e III.
(E) I, II e III.
UFRGS 2011 - A sigla BRIC é uma acrônimo que se refere ao Brasil, à Rússia, à Índia e à China, países que se destacaram no cenário mundial pelo crescimento de suas economias.
A respeito desses países, é correto afirmar que
(A) o PIB da China, atualmente é o segundo do mundo, tendo superado o Japão recentemente.
(B) os quatro países, em conjunto, possuem 25% da população mundial.
(C) Brasil e China são membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
(D) à Índia terá a menor média de crescimento econômico entre os países que compõem o BRIC, devido a sua grande população.
(E) o Brasil será uma das grandes potências militares, dado seu engajamento na corrida armamentista.
UFRGS 2012 – Assinale a alternativa que apresenta os países cujos governos foram destituídos ao longo do ano de 2011, na denominada Primavera Árabe.
(A) Moçambique – Egito – Mauritânia.
(B) Argélia – Marrocos – Sudão.
(C) Líbia – Congo – Angola.
(D) Tunísia – Líbia – Egito.
(E) África do Sul – Tunísia – Etiópia.
GABARITO:
2009 – B.
2010 – E.
2011 – A.
2012 – D.
Tendência: A Crise Financeira Europeia
É impossível prever exatamente sobre o que uma questão tratará na prova da UFRGS. No entanto, pode-se perceber que a questão 25, tem tratado invariavelmente do mundo pós-Guerra Fria, com algum viés financeiro e apresentando algum dado interdisciplinar envolvendo Geografia. Com base nisso, segue um pequeno resumo, do que pode ser tratado na questão 25 da prova de 2013.
Motivos da crise:
- Endividamento público elevado, principalmente dos elos fracos da União Européia, países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda.
- Falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco e a descrepância entre as riquezas dos países membros e sua consequente influência política dentro da União Européia.
Consequências da crise:
- Falta de investimentos e dificuldades de adoção de linhas de crédito nos bancos das nações mais afetadas;
- Aumento vertiginoso do desemprego;
- Descontentamento popular com medidas de redução de gastos adotadas pelos países como forma de conter a crise;
- Queda ou desceleração de crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco (Alemanha é a grande exceção).
- Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A crise tem afetado o mercado econômico mundial.
Práticas da União Europeia frente a crise:
- Maior participação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Central Europeu nas ações de enfrentamento da crise (as ações são coordenadas, principalmente, por França e Alemanha);
- Ajuda financeira, condicionada por acordos político-econômicos, aos países com mais dificuldades econômicas como, por exemplo, a Grécia.
- Definição de um Pacto Fiscal, ratificado em 2012, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto.
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