terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Na Última Hora

Às vésperas do vestibular, o que o aluno costuma perguntar sobre a prova de História é: qual o conteúdo que mais cai? Que período da História eu devo estudar? Tem alguma dica especial para a prova? Todas essas são perguntas válidas, mas tentar prever 25 questões da UFRGS é uma obra impossível para qualquer “Mãe Diná” ou “Oráculo”. Então, o jeito é fazer o aluno confiar no seu empenho e no seu estudo durante o ano e direcioná-lo para aquelas situações básicas da prova: a obediência de uma ordem cronológica; o equilíbrio entre as questões de História Geral e do Brasil (contendo, sempre, alguma questão particular de Rio Grande do Sul); a recorrência da interdisciplinaridade (nos últimos vestibulares, com questões vinculadas à Literatura ou à Geografia); o gosto da UFRGS por aniversários de eventos históricos, sendo, nesse ano, válido lembrar - no caso de História do Brasil - os plebiscitos de 1963 e 1993 que consultaram a população brasileira sobre qual regime político o país adotaria. Em 1963, durante a presidência de João Goulart, o plebiscito era sobre se regressaríamos ao presidencialismo (proposta vencedora) ou se manteríamos o parlamentarismo e, em 1993, na presidência de Itamar Franco, a decisão era entre democracia ou monarquia (pasmem!), e com a óbvia vitória da democracia, houve a posterior escolha do presidencialismo vitorioso em relação ao parlamentarismo.
Ainda sobre os aniversários, no caso de História Geral, há a possibilidade de que os 10 anos da 2ª invasão norte-americana ao Iraque sejam tratados, a justificativa dos EUA para o ataque de 2003 (não aprovado pela ONU) seria a existência de armas de destruição em massa e associações dos iraquianos com o terrorismo internacional. Outra análise de provas recentes indica que as últimas questões têm se vinculado às atualidades, ou seja, a grande pedida seria focar na atual Crise Econômica Europeia (2011-12), que afeta, sobretudo, os países considerados elos fracos da União Europeia, como Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda, estando esses países sofrendo com grande recessão financeira e altos índices de desemprego, buscando saídas através da União Europeia, a qual condiciona seu apoio (resgate econômico) vinculando-o a acordos político-econômicos regidos por Alemanha e, em menor medida, à França.    
Apesar do professor aqui não ter se furtado de dar essas pequenas dicas, quero voltar para o que foi comentado no inicio do texto: o fato de que o aluno deve confiar em última instância no seu estudo e não apenas nas probabilidades do que vai ou não vai cair na tua prova. Quem está buscando a aprovação no vestibular, obviamente, vai procurar por caminhos facilitadores, mas a prova de História, pelo seu conjunto de conteúdos extensos (por vezes detalhistas), dificulta esse atalho. Logo, na hora da verdade, quando só sobrou tu e a prova naquele duelo de Titãs, o que vale é o conhecimento que tu adquiriu com teu estudo ao longo do ano anterior. O quanto tu leu, a tua paciência com o professor de História pé no saco, quantas questões de vestibulares de anos anteriores da UFRGS e de outras universidades tu resolveu... Resumindo: o teu desempenho vai depender de ti e não apenas das dicas de última hora que tu conseguiste colher.  ACREDITA NO TEU ESTUDO E BOA PROVA!!!

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