Não tenho
conta no twitter e por isso nem sei dizer como é viver nessa "prisão"
de 140 caracteres. No entanto, não posso deixar de reconhecer a revolução que
esse dispositivo internético causou na transmissão de informações e,
logicamente, na imprensa. Então, no estilo chato de explicando a piada,
percebemos que os personagens Frank & Ernest, da tirinha, questionam a
limitação da récem criada imprensa. Excluída a interessante brincadeira com o
twitter, apresento o responsável por essa incrível criação: Johannes Gutenberg,
o qual nasceu, provavelmente, em 1397 e é considerado o pai do processo de
impressão com tipos móveis, a tipografia. De uma família próspera, que
trabalhava com o processo de cunhagem (fabricação de moedas), Gutenberg
aprendeu cedo a trabalhar com metais, algo que adaptou para criar o processo de
impressão com caracteres móveis. Para divulgar seu invento, ele criou a empresa
Fábrica de Livros, que acabou por prenunciar as formas de impressão que seriam
adotadas na Europa do Renascimento. As possibilidades criadas pela invenção da
imprensa (1454) tornam essa invenção revolucionária. É só pensar como seria tua
vida sem uma máquina de xerox, sem quaisquer impressões, sem o twitter (esse
não entrará na minha vida)... e como era antes de Gutenberg. Eram umas poucas
obras¹ retidas sob a tutela da Igreja Católica e pouco difundidas e o acesso ao
conhecimento era quase nulo. Logo, os tipos móveis viriam para baratear os
custos dos livros e vir a torná-los cada vez mais populares. A
invenção/revolução de Gutenberg termina por difundir a cultura escrita (assim
como o twitter divulga rapidamente todo tipo de informação) e assim atua de
forma a aumentar o número de pessoas alfabetizadas e a dar o primeiro passo
(mais para engatinhada) na universalização de informações.
¹ Apenas
força de expressão, na comparação com as possibilidades de reprodução gráfica
criadas por Gutenberg, afinal já haviam milhares (talvez milhões) de obras
retidas nos mosteiros da Idade Média e espalhadas por bibliotecas particulares
mundo afora. Ressalta-se, sobretudo, que a reprodução gráfica sairia do
processo manual da pura e simples cópia e evoluíra para a manufatura de livros
dotada da nova tecnologia.
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